sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
domingo, 2 de dezembro de 2012
Pasodoble
Trompetes impostos
Peitos dispostos
Suave batida
Cadenciará
Chama rubra cobre torpe morte
Clama inflama torna forte
Chama rubra apaga rente morte
Clama inflama forja forte
Hipnose
Dominação
Apogeu
Transmutação
Chama rubra cobre torpe morte
Clama inflama torna forte
Chama rubra apaga rente morte
Clama inflama forja forte
Overdose
Excitação
Orgástica
Mutilação
Chama rubra forja morte forte
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Reprodução
O que sabem
O que viveram
Sentiram
Acreditaram
Tudo
Está em mim.
Lembranças
Vivências
Vontades
O que sei
Sorrateiramente
Sorri
Transparece
Transcende
Posição imutável
(Luta tardia)
O que quero saber
Briga
Bate
Berra
O que quero saber
Emperra
Trava
(Luta voraz)
O que sabem,
O que sei
O que posso
Eu
Cartesianamente posicionado
Saber
Tange
Triste
Uma luta desigual
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Sensações Poéticas
A menina sentada na cadeira
Vestido amassado
Sorriso marrom
Olhar comportado
Segura emoção
A menina sentada na cadeira
Sentido surgido
Sagaz sensação
Somado sabido
(jaz solidão)
A menina sentada na cadeira
Espera tranquila
A boa avó trazer doces
lá da feira
(Roberto Dalmo)
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Interstícios
Laboratório
Corpos-Identidade
Significação
(O Estrangeiro dilacera seu espaço)
Busca
Resta
Sen-sa-ção
Híbrido
União
Parte obra
Encanto
(O Estrangeiro Sangra)
Açougue barroco
Momento
Canto
(Estrangeiro cura-se)
Mu-ti-la-ção
(Obra de Adriana Varejão. Conheci a obra dessa artista esse mês quando fui ao MAM e achei única e sensacional... os que não conhecem devem procurar - Vale muito!)
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Ponto de vista
Ponto de vista
Estava lá, formiga, amiga antiga
Estava lá, formiga, amiga antiga
Estava lá
Defronte ao muro defronte
Estava lá
(Cheia de certezas e razão mestre)
Defronte ao muro defronte
Amplitude de pensamento e limitação
Estava lá. Eu, meu amigo antigo
Estava lá
Defronte à muitos muros defronte
Estava lá
(Cheio de certezas e razão mestre)
-Pobre formiga, amigo antigo
Defronte ao muro defronte à vida
Mesquinha!
Estava lá
Pensamento leva
Palavra condensa
Defronte ao muro defronte
Estava lá
(Cheia de certezas e razão mestre)
Defronte ao muro defronte
Amplitude de pensamento e limitação
Estava lá. Eu, meu amigo antigo
Estava lá
Defronte à muitos muros defronte
Estava lá
(Cheio de certezas e razão mestre)
-Pobre formiga, amigo antigo
Defronte ao muro defronte à vida
Mesquinha!
Estava lá
Pensamento leva
Palavra condensa
domingo, 21 de outubro de 2012
Janela
A menina olha
e
através
daquele espaço de ruptura
Ela traduz
a
beleza
o
encanto
A menina olha
horas
passam
traduz
admira
religiosamente a vida
que passa
horas
horas
admira e
traduz
religiosamente
A menina.
Pele clara
cabelos
negros
olhar
angelical
A vida transcreve em sigilo
e
transforma
toda percepção
em um breve suspiro.
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